Deprôma

Jurei por Deus tantas vezes que não me pronunciaria aqui sobre a queda da obrigatoriedade do diploma para jornalista, que demorei a postar isso. Me motivou um programa de TV que discutia o tema, confesso que não me contive.
De certo modo, já havia expressado minha opinião há alguns dias... confira: www.unoeste.br/tvfacopp
Como uma profissão tão nobre, de informação, transformação social pode ser tão tripudeada pelos nossos excelentíssimos ministros... eles que formam a Suprema Corte deste país, passam a impressão de que não estão preparados para lidar com algo tão relevante quanto é o jornalismo.
Alegam que é uma medida para promover a democracia da informação, a liberdade de expressão... ora, essa conquista é velha. Data do fim da Ditadura Militar. Isso já acontece há décadas, agora ainda mais com o advento da Internet e seus blogs maravilhosos.
Concordo que existem profissionais formados pela escola da vida que estão na ativa e fazem um bom trabalho. Mas também concordo que nem por isso, a obrigatoriedade de um diploma pautado pela ética e pela experimentação deixe de existir. É tão simples pra mim! Como tudo na vida, nada dá certo sem técnica, sem qualidade, sem suor, sem aprendizado... não venham me dizer que qualquer um pode ser jornalista, porque isso é mentira!
Uma pena que formamos uma classe tão desunida, incapaz de lutar por seus próprios interesses. Aposto que se mexessem com os médicos, advogados, juízes e porque não, ministros, o caldo entornava... a discussão tomaria as ruas, os horários nobres das TVs e as capas dos jornais.
Defendo um jornalismo sério, comprometido com a verdade, feito por pessoas capacitadas a dar uma informação com toda a credibilidade e qualidade que ela necessita. Não admito que qualquer um diga que é jornalista!
Então também quero ser médico e psicólogo. Aliás, sempre tive dúvidas antes do vestibular entre jornalismo e psicologia. Por jurisprudência, vou solicitar aos excelentíssimos ministros, que me dêem os novos títulos!
Estudei quatro anos e ainda estou pagando a faculdade para me tornar jornalista. Mereço respeito!
A Propósito, leiam o seguinte artigo: http://www.casamidiatica.com.br/artigo/detalhe.php?id=36
Parabéns, Érika.

Demais!!!

Sucesso!!!

Data: 12, 13 e 14 de maio
Valor: R$ 150,00 ( ou 3 vezes de R$55,00)
Duração: 12 horas
Informações: (14) 8146-3262 // (14) 9772-3998 // (14) 9112-1223

Camilaaaa, owww!

Como deveria iniciar este post?
Pensei em publicar a letra da música que lembra o nome desta amiga, que agora mora tão longe, mas que está aqui, sempre perto, dentro do meu coração. Mas acho que seria muito piegas. E com certeza ela não me perdoaria por isso...
Então decidi escrever o que penso mesmo, com todos os erros e eventuais falhas que podem ocorrer...
Camila, owww. Camilaaaaaa.... Camilaaaaaaaaaaaa! rs
Esta foto expressa bem sua personalidade. Meio maluca. Sempre foi. Mas é isso que a torna especial.
Já te disse e não me canso de repetir que o seu bom humor a fará chegar longe. No fundo (e bem no fundo mesmo, rs) há uma mulher determinada e que se descobre a cada dia, que não tem noção da força que tem. Mas que sabe onde quer chegar!
E eu que tinha apenas 17 anos
Baixava a minha cabeça pra tudo
Era assim que as coisas aconteciam
Era assim que eu via tudo acontecer
Talvez, aos 17 anos, naquela sala de aula nós dois não tínhamos a noção do quanto uma amizade sincera é importante na vida de um ser humano.
Que bom que estamos descobrindo isso juntos!
Te amo,
Bozo!

Amigos...

Há três anos, me mudava para Bauru. Nunca imaginava que faria, na cidade sanduíche, amigos tão queridos.

Nesta foto, dois exemplos de amizade que levarei para o resto de minha vida... Aninha Jacques e Marcos Jeziel. Este último, companheiro de VT's, de baladas, de "déja vus".

Mas ainda há outros.

Também os homenagearei aqui.

Abraços, com saudades, aos dois!

Algumas considerações sobre uma cobertura esportiva

Uma cobertura esportiva é sempre uma surpresa. E tem alguns elementos que devem ser citados aqui. A torcida, a emoção, as jogadas, os lances, a vibração representam a parte legal, bacana da coisa.
Já o improviso, a falta de estrutura para a imprensa (acreditem, já cobri jogo de futebol de dentro da viatura muuiitas vezes) e algo que estou muito a fim de escrever: a arrogância de colegas de emissoras das capitais formam a parte chata.
Já trabalhei em várias cidades, mas ainda não tive a oportunidade de cobrir uma partida esportiva numa capital, ou numa grande cidade. Já atuei em Bauru, Botucatu, Presidente Prudente... cidades medianas. Em todas elas, fiquei impressionado com a soberba de algns colegas que vem de fora e ficam se achando. Disse "alguns".
Hoje tive um exemplo disso.
Numa coletiva, a colega de uma emissora de TV da capital queria fazer um "vivo" com o treinador e simplesmente ignorou a presença das emissoras do interior. Ao ser questionada, ela disse "temos prioridade, viemos de longe". Uma outra comentou "acho que eles deviam dividir a coletiva entre emissoras da capital e do interior". Curiosamente, nenhuma das duas foi capaz de fazer sequer uma pergunta decente ao entrevistado. Isso coube a nós, repórteres do "interior". Acho que salvamos os VT's delas, com nossas indagações.
Detesto gente que se acha.
Mas quero deixar claro que também tenho bons amigos na rede, graças a Deus. Gente que começou no interior, que sabe das nossas dificuldades e respeitam os colegas. Esses chegam longe... e sabem o verdadeiro sentido da palavra ÉTICA.

Será que isso aqui vai dar certo?

Será?

Sempre quis escrever um pouco das minhas experiências aqui... vamos ver se decolo com este blog ou se ele vai aterrisar de bico no fundo do mar... rs